GASODUTO X BAÚ

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GASODUTO X BAÚ

“Barril de pólvora”

atualizado em: 16 de dezembro 2008

Imagem de um dos locais da explosão

Aparentemente a segunda ocorrência de gasoduto em chamas, provavelmente na BR 470, em decorrencia da enchente e deslizamentos na cidade. Este filme foi feito da altura do morro da CREMER, no bairro Vila Nova em Blumenau, por volta das 23hs do dia 23/11/2008. Mais registros em vídeos em diferentes pontos, no youtube.

“Chuva não racha pedra

Chuvas em SC danificam gasoduto BrasilBolívia

Obras de reparação do Gasbol são retomadas

Grupo ilhado em Santa Catarina volta a CuritibaAs professoras de Educação Física Márcia Claro e Alexina Ferreira lembram que a situação mais complicada que enfrentaram no parque foi a tentativa de acalmar os alunos, que se assustaram com a explosão de um gasoduto próximo ao local. “Eles já estavam dormindo quando ocorreu a explosão e parece que a noite virou dia. Muitos achavam que o fogo iria atingir o local e se desesperaram”, lembra Márcia.

Desabrigado: explosão de gasoduto gerou tempestade de pedra

Moradores da região do morro do Baú que permanecem em quatro abrigos na cidade de Ilhota culpam a explosão do gasoduto como a grande responsável pelos deslizamentos de terra que mataram dezenas de pessoas. Os desabrigados e desalojados não se referem à chuva como a causa das mortes. Em praticamente todos os relatos dos sobreviventes há a acusação de que um “tremor de terra”, seguido de uma “tempestade de pedra” teriam começado instantes após a explosão.

» Veja o mapa das chuvas em SC <!–[if gte vml 1]> <![endif]–><!–[if !vml]–><!–[endif]–>

Salete Aparecida Franco Tom, 37 anos, que permanece em um abrigo numa igreja do bairro da Ilhotinha, diz que a noite de domingo, dia 23 de novembro 2008, era relativamente tranqüila apesar da chuva. “Houve um estrondo e aí veio o clarão. Tudo virou dia”, afirma. “Em seguida, sentimos o terremoto e o morro todo veio abaixo”.

A empresária conta que as casas começaram a ruir poucos minutos após o incêndio no gasoduto Bolívia-Brasil. Sua casa não foi atingida, mas a notícia da morte de diversos conhecidos ainda a deixa em pânico. “Foi uma enchente de pedra e lama, as pessoas morrendo e tudo ocorreu só depois da explosão”, diz.

A noite da explosão é citada por muitos dos que tiveram que deixar suas casas como o “fim do Baú”. Vários moradores não aceitam a versão de geólogos e técnicos de que o local estaria com o solo comprometido devido ao desmatamento. “Nunca arrancamos um pé de planta nativa ali e tudo se rompeu de uma hora para outra”, diz Salete. “Chuva não racha pedra como ocorreu aqui. Isso foi uma explosão”.

A agricultora Maria Debarba Hullmann, 77 anos, também não considera a chuva culpada pelos desabamentos. “Já vi chover muito mais em 60 anos que moro ali”, completa. “A terra só tremeu depois que o gás explodiu”.

“Barril de pólvora”

Abrigado em uma escola da cidade, o agricultor Wanderlei Lehmann, 63 anos, foi um dos últimos a deixar a região do morro do Baú. Ele afirma que a cidade se transformou em um “barril de pólvora” e afirma que a comunidade já está se revoltando contra o gasoduto e a situação de desabrigado.

“O prefeito terá que nos dar uma solução e tirar esse gasoduto daqui. Ele rachou o morro do Baú ao meio”, conta ele, que ainda quer voltar à sua casa para pegar seu carro e alguns pertences. “Todo mundo quer pegar suas coisas de volta e por isso as coisas estão esquentando aqui. Muita gente que era rica de noite virou pobre como eu no outro dia”.

Especial para Terra

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Com o passar do tempo as notícias começam a ficar claras, e apontar a Verdade, esta que nunca fica velada para sempre…

Não é preciso ser geólogo nem especialista para saber que a explosão de um botijão de gás faz grandes estragos, imaginem a explosão de um gasoduto.

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~ por arauto do futuro em dezembro 5, 2008 sexta-feira.

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