2010 – O “TOM” DO TEMPO

2010 – O “TOM” DO TEMPO

As atualizações desta página, sobre o que o tempo metereológico nos reserva em 2010, estarão sempre no final. Portanto, para ler as informações mais recentes vá ao final desta página.


CATASTRÓFES NO MUNDO

E EM CIDADES BRASILEIRAS

Essa é a chamada deste início de ano, 2010 começou com meio Brasil sob as águas e outra metade com muito calor e até seca, começou,apenas começou, pois até nestes locais a chuva se fará uma constante nos próximos dias,  por outro lado, um frio intenso a ponto de ser considerado o maior em 100 anos nos países acima da linha do equador que enfrentam o inverno mais rigoroso que se tem lembrança…

Desde o tsunami na Ásia que matou 220 mil a cinco anos é cada vez mais crescente o número de catástrofes naturais em todo o planeta, em breve será o ‘crash climático‘ o grande problema a ser enfrentado por todos os países do mundo.

Nem é preciso reproduzir aqui, todos os jornais publicaram em suas ‘primeiras páginas’. Apenas fica o registro do TOM DO TEMPO neste iniciado Janeiro de 2010. Não muito diferente do ano anterior e parece que será a rotina daqui para frente…

‘O povo está cansado da indústria da catástrofe

Em Angra dos Reis, mais de 30 vítimas fatais (atualizado mais de 60). Na Baixada Fluminense, enchentes, desolação, desabrigados e, naturalmente, com vítimas fatais. Em São Paulo, o velho quadro das enchentes provocadas pelas chuvas e transbordamento dos rios que cortam a capital, com mais pessoas desabrigadas. No Sul – antes região rica e sem problemas – de uns tempos para cá, enchentes, desabamentos, desabrigados. Em contrapartida, no Nordeste, secas intermináveis.

É a Mãe Natureza nos punindo, com seus desastres naturais, ou mostrando que os seres humanos é que desdenham dela e não tomam as providências necessárias para que tais desastres não acontecessem? Ou, quem sabe, alguns brasileiros estão usando e abusando, e tirando proveito, da chamada “indústria da catástrofe”?

Vocês notaram que acontecem, repetidamente, os velhos chororôs contra a natureza, prefeitos decretam “estado de emergência”, de “calamidade pública”, os governadores e o presidente da República (dependendo da gravidade) “sobrevoam a região atingida”, segundo a imprensa, “para avaliar a situação e liberar os recursos necessários”?

E, como que em coro, deputados federais apresentam emendas pedindo mais verbas para seu estado, sua região? Isto não se repete sempre? Então, se tais coisas sempre acontecem, por que ninguém toma providências para que elas não mais aconteçam?

É assim tão difícil, para governos, técnicos, órgãos especializados, impedir que as regiões mais sensíveis sejam atingidas, evitando-se perdas materiais e, principalmente, humanas?

Não dá para entender que, todo ano, a região da capital paulista sofra com inundações, engarrafamentos no trânsito, perdas materiais e de vida. Todo ano é a mesma coisa. Choveu forte, os rios que cortam a capital transbordam e recomeça tudo de novo. Por que eles transbordam? Por que as ruas ficam alagadas? Por que há tantos acidentes nas encostas? Por que tantas vidas são perdidas?

Sempre se repetem, por exemplo, no Sul, na capital paulista e, agora, na sempre carente Baixada Fluminense, chuvas que provocam catástrofes, desabrigados, mortes, desabamentos, como está ocorrendo na aprazível Angra dos Reis, onde uma pousada de luxo, que abrigava turistas brasileiros e estrangeiros, foi levada pela fúria das águas e do barro. Vítimas, destruição…

Fúria da Mãe Natureza ou desatenção das autoridades responsáveis? Essa catástrofe de Angra, onde já morreram 30 pessoas (ou mais), não é novidade. Em 2002, tal e qual aconteceu. Foi tomada alguma providência? Alguém pensou em obras de contenção das encostas para que, no futuro, tais catástrofes não viessem a acontecer? Pois, sete anos após, aconteceram.

E agora? O prefeito decreta “estado de emergência” ou “calamidade pública”? O governador, aliás, o vice, já foi lá (estaria Sérgio Cabral em férias?) verificar a extensão dos estragos. O presidente Lula, idem. Vai ver que deputados fluminenses já devem até estar pensando em apresentar emendas ao Orçamento da União para a destinação de verbas para a região. Tudo como dantes, sem qualquer resultado.

Em São Paulo, no Sul, enfim, nas regiões onde sempre costumam acontecer catástrofes desse tipo, uma teia de providências está em andamento. Haja dinheiro público, haja promessas, haja voos sobre as regiões atingidas. E aí, gente, mais uma vez, a “indústria da catástrofe” aparece. Nada é feito, nada se resolve, tudo continua na mesma, e se repetirá como sempre acontece, mas dinheiro e mais dinheiro é canalizado, teoricamente, para dar assistência aos desabrigados, para proteger encostas, desentupir bueiros, bocas-de-lobo. Para onde vai essa dinheirama (bolsos de “vestimentas”, bolsas de papel ou meias de mil e uma utilidades?).

Vocês pensam que essas e outras providências vão impedir que, nas próximas chuvas, a região central de São Paulo fique livre das inundações? Que os estados do Sul, de Minas Gerais, na região serrana do Rio, bem como nas ruas do Centro, em Angra ou na Baixada Fluminense, os moradores (que pagam impostos) continuarão sendo as vítimas principais e, como sempre, vão chorar por seus parentes, e criancinhas, mortos?

Dá para ser otimista, acreditar nas ações dos prefeitos, ver que o governador do Rio, por exemplo, cancelou suas férias e voltou ao batente? Sentir que o prefeito paulista Gilberto Kassab e o governador José Serra arregaçam as mangas e fazem obras, reais, que acabem com as enchentes? Se, lá, o rebelde Rio Tietê transborda, é sinal de que lá na frente algo impede suas águas de circularem livremente. Será que nada pode ser feito? Será que o prefeito de Angra dos Reis, entre outros, vai empregar o dinheiro federal onde tem que ser empregado, e não escoá-lo por caminhos “antes nunca navegados”?

Sinceramente, não dá para ser otimista, mas dá para rezar. Só resta pedir a Deus e aos santos protetores de cada cidade, de cada região, de cada estado, que desçam suas bênçãos sobre esses homens e os façam sentir que o povo brasileiro já está cansado de tanta demagogia, de tanta promessa, de tantos decretos de “estados de emergência”, de “calamidades públicas”, de “vôos sobre a região atingida”, de “emendas parlamentares’, de tanta roubalheira.

Enfim, o povo brasileiro já está cansado dessa infindável “indústria da catástrofe”. Não seria o caso de lutarmos e acabarmos com ela? Quem sabe poderemos tentar, nas eleições deste ano? O voto é a nossa arma para combatermos esse e outros males que afligem nosso país. Que tal?

Este artigo foi escrito por um leitor do Globo. Fonte: aqui

O FIM DO MUNDO ANUNCIADO

O mundo parece caminhar para duas grandes catástrofes amplamente anunciadas: uma na área social e outra no campo ambiental. Na área social, a gente deve usar a própria capacidade de observação e constatar que essa superprodução capitalista gera sempre crise quando satura o mercado e a única saída é destruir, guerrear. Não precisa ser doutor em nenhuma matéria para desconfiar que todo o acúmulo de desencanto caminha para desfecho com data mais do que precisa. Não há nação no mundo que possa ser salva do descalabro, seja qual for a estrutura econômica, esteja a China engolindo tudo ou não. A próxima década vai ser de chorar.

Fica difícil encontrar saída no desmonte social, pois tudo é cíclico e o equilíbrio só é possível quando se consegue administrar a junção de forças divergentes, permanentemente em choque. O problema é que todos somos parcelas envolvidas e afetadas no vai-e-vem da composição existencial. Não há como se excluir.

À China não interessa a quebra financeira dos Estados Unidos, pois grande parte de seu investimento é aplicada no mercado norte-americano, o que a deixa vulnerável, posicionada no mato sem cachorro. A interdependência é inevitável. Por outro lado, a guerra sem trégua entre os EUA e combatentes no Paquistão e Afeganistão (onde a ideologia de Tio Sam maquia gritante necessidade de recursos naturais), além de crescente clima de tensão com o Irã, prevê desdobramentos que vão ampliar seu desgaste e má sorte no mundo islâmico. O Ocidente inteiro pagará a conta.

Sem contar que os EUA estão descobrindo que a guerrilha movida por tribos e clãs no Afeganistão (contra suas forças armadas invasoras), é entendida naquele país como espécie de jogo. Prática esportiva que se consolida ao longo de batalhas travadas. Morrer é detalhe. O Alto Comando Militar dos EUA começa a admitir tal hipótese. Agora, como solução para o contrabando praticado na fronteira de Gaza, o Egito decidiu construir um muro de metal subterrâneo para impedir a circulação sem identificação, elevando também dessa forma o nível da temperatura política. Os protestos estão tomando corpo.

Concentração de renda, excesso de bocas no mundo, falta de perspectiva, além de insuperável sentimento de cansaço com relação a tudo produz atmosfera de inteira apatia. Temos informação demais sobre tudo e solução imediata de menos. É quase impossível deixar-se iludir ou ser flagrado na surpresa. Isso é privilégio de ingênuos.

Com relação à Natureza, geólogos e cientistas estão fazendo figa nos dedos das duas mãos por conta do vulcão do Parque Nacional de Yellowstone, nos estados de Wyoming, Montana e Idaho, fronteira com o Canadá.

Há documentário produzido pela BBC mostrando que o principal vulcão daquele Parque entra em erupção a cada 600 mil anos. Já se passaram 20 mil anos além desse prazo e aguarda-se nova erupção a qualquer instante. De maneira que as notícias ultimamente têm se tornado pouco alvissareiras. Mas há também quem argumente contra seus possíveis efeitos devastadores, visto que o maior vulcão do mundo, o Mauna Loa (Havaí), teve uma explosão em 1984 e o mundo continuou de pé. O Mauna Loa tem 12 mil metros de altura e 100 km de diâmetro. Depende de intensidade e duração, imprevisíveis.

Não é de bom grado pagar para ver. Especialmente quando começam a ficar a cada dia mais evidentes os sinais de que a Terra vai mergulhando de forma inapelável numa Nova Era Glacial. E, aí, tudo pega. Não vai ficar bom nem mesmo para pinguim.

Dessa forma, resta o consolo de que a vida apenas se renova e ninguém de fato nasce ou morre. Tudo é passagem, ilusão, um corte nas várias dimensões do Universo.

Autor e fonte: aqui

Janeiro 2010

Janeiro.2010 no De olho no Tempo

Janeiro.2010 na Metsul

OS REFUGIADOS DO CLIMA •janeiro 12, 2010

TERREMOTO NO HAITI •janeiro 13, 2010

Um cientista brasileiro, Prof°. Molion •janeiro 16, 2010

DETECTADA TORMENTA SOLAR •janeiro 20, 2010

A maior explosão do sol desde 2007 •janeiro 20, 2010

OS PECADOS DO HAITI – E. Galeano •janeiro 21, 2010

CLIPPING: 27-01-2010 •janeiro 28, 2010

Fevereiro 2010

Fevereiro 2010 De olho no Tempo

Fevereiro 2010 Metsul

A VIDA AOS 40° – CLIPPING: 04-02-2010 •fevereiro 05, 2010

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4 Respostas to “2010 – O “TOM” DO TEMPO”

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  4. realmente o mundo esta desmoronando sobre nossas cabeças. Apenas uma minoria esta sabendo que estamos em uma contagem regressiva a cada dia,a cada mes, e sabe-se lá se faltan anos ou meses o mesmo dias para tudo virar ruínas de uma civilização em total destruição ambiental e social. È só uma questão de tempo. Antonio Carlos

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