O DOMÍNIO DA MENTE.
O DOMÍNIO DA MENTE.
A mente é inquieta e difícil de sujeitar,
mas é necessário empreender o exercício
de integrar o que parece impossível.
Nas épocas em que temos objetivos definidos
e submetemos todos nossos recursos para realizá-los,
a mente nos serve bem.
Porém, nas épocas em que vagueamos sem eira nem beira
a mente nos açoita com distração.
É então que parece que os pensamentos se pensam sozinhos
e que nós não temos nenhuma capacidade
de sujeitá-los a nossa vontade.
Você deve perguntar-se constantemente
a respeito do pensador interno para que a mente
seja instrumento útil em vez de chicote que invade seu tempo
com idéias para lá de absurdas e inconsistentes.
Dominar a mente é a próxima etapa evolutiva
de nossa humanidade.
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Praticar o que predica deixou de ser mero provérbio, transformou-se na ordem do dia. Esta é uma grade oportunidade, pois a sabedoria não se conquista pensando ou meditando, mas levando à prática o que se teoriza.
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É trabalhoso explicar tudo antecipadamente, mas é melhor encarar essa fase para depois não ter queixas sobre as pessoas que acompanham você nesta parte do caminho. Explicar, conversar e deixar tudo às claras vai ajudar muito.
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Assustar-se com as complicações do caminho significaria resistir a aceitar o que o misterioso destino trouxe até você. É importante ousar; você não deve pretender que as coisas sejam fáceis, mas intensas.
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A conquista material é predominante em nossa civilização, mas assim andam as coisas e, principalmente, assim andam os relacionamentos. Agregue espírito a sua vida, só assim acontecerá o verdadeiro progresso.
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A parte fácil da conquista material é obter os objetos. Porém, as pessoas raramente pensam no trabalho que depois dará manter os objetos comprados. Faça diferente, pense no depois, isso livrará você de muitos problemas.
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O verdadeiro espírito de aventura que leva a assumir riscos é aquele que apesar das incertezas a respeito dos resultados, mesmo assim continua em frente. Este é o momento de dar valor aos impulsos e intuições.
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O sucesso da boa negociação consiste em todas as pessoas conquistarem parte das exigências, mas principalmente em todas fazerem concessões. Cada concessão significa respeito e consideração aos interesses alheios.
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As pessoas criticam a racionalidade e a opõem às emoções. Porém, sem a razão sua alma seria escrava de desejos inúteis. É a razão que, antecipando-se aos resultados, pode dominá-los e abandoná-los intencionalmente.
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A discrição evitará obstáculos desnecessários que as pessoas próximas criariam, dado elas não entenderem bem suas motivações e intenções. A discrição colocará um manto de invisibilidade sobre você.
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As demoras se mostrarão providenciais, desde que você não se precipite tentando forçar que tudo se ajuste aos seus desejos. Para que tudo demore mais acontecem alguns problemas. Deixe acontecer, aproveite.
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É importante observar, meditar e pensar, porém, nada disso deve superar a ousadia de experimentar, pois é na prática que se comprova a teoria. Agora é propício você ousar e, por isso, seu inimigo mortal da atualidade é o pudor.
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Quanto mais difíceis sejam as conversas e negociações em pauta, melhor para você. Por trás da dificuldade acena a perspectiva de grandes realizações. Porém, as pessoas envolvidas são de difícil trato, não é?
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Fonte: Quiroga