OBEDIÊNCIA E DESOBEDIÊNCIA

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Quando as regras

que estruturam

a vida social e

espiritual de

nossa humanidade

servem a esse fim,

o sustentam,

nutrem e protegem,

nós temos a

sagrada responsabilidade

de obedecê-las.

Porém, quando

o espírito do tempo

muda e as regras

não o fazem com a

velocidade necessária e,

pelo contrário,

passam a ser

sustentadas

dogmaticamente,

sem ter nenhuma

eficiência, nós

passamos a ter

a sagrada

responsabilidade

de desobedecê-las.

Enquanto estamos

dentro do momento

histórico, não

conseguimos

nos distanciar

o suficiente

para compreendê-lo,

apenas vivemos

o desgastante

conflito íntimo

de ter de decidir

entre a

obediência e

a desobediência,

sem sequer saber

se estamos agindo

bem ou se voltamos

a um estágio de

rebeldia sem causa.

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É oportuno você expor suas ideias mais loucas, pois a chance de haver receptividade aumentou muito. Porém, não espere aplausos imediatos, pois ainda que esses aconteçam, o objetivo não deveria ser esse.

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É importante você se fazer entender, porém, mais importante ainda é você comunicar sua opinião com a alma desapegada do resultado, pois esse está na mão do tempo, que raramente tem o mesmo ritmo que nós apreciaríamos.

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Passam dias e mais dias e parece que nada demais acontece. Contudo, nos bastidores há forças enormes em movimento, você não deve ceder às sugestões da ansiedade, que é a que atua de forma insidiosa, perturbando os planos.

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Os riscos insuperáveis de outros momentos se transformam temporariamente em brechas mediante as quais se pode ir muito além do que seria imaginável. Será necessário manter um estado de atenção muito lúcido.

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As reuniões precisam ser motivo de toda a sua atenção, pois, diferentemente de outros momentos, nessas haverá maior concentração de interesses críticos que, se bem administrados, poderão dar um impulso muito positivo.

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Para que as pessoas não se enredem em suspeitas desnecessárias e, já que sua alma está propensa a agir em segredo, faça tudo de acordo com o combinado, não fazendo nada que depois teria de ser explicado.

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Você tem o dom, o que na prática significa possuir o poder. Isso responsabiliza sua alma no sentido de fazer o necessário para que as pessoas dispersas sejam congregadas e instadas a unirem suas forças de trabalho.

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Ceder às pressões não seria sábio, porém, menos sábio ainda seria desconsiderar a oportunidade que essas dispõem, que é a de você aprimorar seu desempenho. Você não precisa se apressar, mas é necessário aprimorar.

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As blindagens que foram necessárias construir, para você se defender de possíveis ataques, tornaram-se duras e impenetráveis o suficiente para a sua alma ter se tornado cativa delas. É preciso flexibilizar.

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Há situações que são momentâneas, mas que podem fazer grande diferença, se aproveitadas. Neste instante você ganhou uma voz mais firme que, se bem utili-zada, pode conduzir várias pessoas a um objetivo pleno.

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Dará um pouco mais de trabalho que de costume fazer com que suas razões sejam compreendidas e acatadas, porém, valerá a pena todo esforço que você fizer nesse sentido, já que o objetivo pretendido beneficiará a todos.

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Será bom o que puder ser compartilhado e, ao fazê-lo, redundar em benefícios comuns, já que esses continuarão se multiplicando ao longo do tempo. Será ruim o que aparentemente servir apenas para seu benefício particular.

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~ por arauto do futuro em julho 25, 2012 quarta-feira.