VERDADE VERDADEIRA?
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Verdade verdadeira?
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A verdade mais verdadeira
é que tudo, na civilização,
se baseia em mentiras,
no mais das vezes “inocentes”,
porém, há também
as sinistras,
que atentam contra
os princípios que protegem
nossa humanidade
dos abusos.
A verdade mais verdadeira
é que as mentiras,
inocentes ou sinistras,
só circulam sem resistência
porque nossa humanidade
prefere olhar
para outro lado e
não se envolver
nas lutas que lhe são destinadas,
que são a própria razão de existir.
Verdade verdadeira?
Melhor não nos atrevermos
a jogar pedras acusatórias
contra ninguém,
estamos todos afundados
na teia de mentiras,
seja por omissão ou comissão.
Por isso tememos
a Verdade, e, por favor,
que ninguém levante aqui
o enfadonho argumento
de que toda verdade é relativa.
Tememos a Verdade
porque sabemos
intimamente
que ela nos libertará,
mas sabemos também
que para isso ela
destruirá o edifício de
nossas amadas mentiras.
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Ainda que seus movimentos não sejam ordenados ou planejados, você reconhece haver uma estrutura nesses, o ser interior que você é reconhece a si mesmo em busca de algo que não sabe o que é, mas sabe que o reconhecerá.
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A interdependência é real, não há como fingir que você não precisa de outras pessoas da mesma forma com que outras pessoas precisam de você. A interdependência é a alma do negócio, é pelo número de conexões que tudo acontece.
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Assim vai passando o tempo e muitas ideias maravilhosas vão ficando na gaveta do que talvez um dia acontecerá, já que a alma se recusa a aceitar que a emoção que essas transmitem seja somente uma fantasia.
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Há muitas coisas que você já sabe fazer muito bem e que servem ao propósito de você encontrar no desempenho dessas o conforto de não ter de se preocupar muito, apenas continuar fazendo o que se esperaria de você.
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Confie em que as pessoas perceberão suas verdadeiras intenções e sobre essa verdade aproveite para fazer pedidos sinceros, cujos resultados beneficiem a maior quantidade de gente, sem ofender ninguém intencionalmente.
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As complicações estão todas aí para que você as simplifique, por isso, não lhes negue fogo, encare-as como as oportunidades que verdadeiramente são, elas são nada menos e nada mais do que os males que vieram para bem.
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Essas promessas que as pessoas fazem tão seguras de si só poderiam ser assim com elas acreditando piamente. Porém, as águas passam, os tempos mudam e o que acaba restando é que tudo sempre é diferente do prometido.
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Até o que parecia impossível deu o ar da graça e anda se tornando realizável. Aparentemente isso seria bom, mas acontece também que como você colocou diversos assuntos em andamento, não vai dar para administrar todos bem.
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Preserve o bom humor a despeito de todas as razões e evidências que seriam fundamentos reais para perdê-lo. Olhe além, transcenda as picuinhas e também as circunstâncias que forem pesadas, que nada atinja você.
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Fazer concessões quando não se tem vontade de oferecê-las, isso, sim, é o fim do mundo! Contudo, até isso é necessário fazer de vez em quando. Melhor conceder do que continuar insistindo em fazer tudo do seu jeito.
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É tudo muito mais complicado do que sua alma sabe que as coisas deveriam ser, a porcentagem de complicações superou em muito o que era esperado. Porém, as coisas são como são e continuam em movimento, que é o que interessa.
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Seria melhor para todo mundo, mas especialmente para você e seus assuntos particulares, que neste momento de tamanho dinamismo não se esforçasse demais para ter o controle da situação. Deixar acontecer será melhor.
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Gostaria de saber quem é o autor destas belas postagens.
Grato.
É Quiroga o nome dele, os links dele estão no final da postagem =)
A verdade não é relativa, mas a apreciação que o homem comum tem da mesma está longe de ser consistente. O sistema vigente é especialista em colocar véus sobre as consciências, capturando-as de dois modos: criando e incutindo necessidades artificiais, por um lado, criando e incutindo necessidades reais, por outro; basta que verifiquemos o mercado de trabalho e as contas no final do mês.
Só são capazes de angariar mudanças e lutar por elas, aqueles que têm boa parte de suas demandas materiais e espirituais bem resolvidas, do contrário, ainda se está preso à contingências próprias à simples sobrevivência, por mais ilustrado que o sujeito possa ser.
As coisas estão bem amarradas e é preciso entender bem isso para poder desdobrá-las em algo real e positivo. Do contrário, o sistema encontrará um modo de isolar essa perspectiva de mudança, transformando-a em mais um produto consumível e descartável.
O que percebo, e é apenas mais um dado da teia, é que após 2012 as coisas realmente mudaram, no sentido de que as forças agregadas aos seres humanos começaram a dar as caras: forças positivas e negativas manifestando-se abertamente e à revelia de seus portadores inconscientes. De modo que o melhor é suavizar os julgamentos, quando se trata dos outros, e afinar o senso crítico, quando se trata de si mesmo.
Os sistemas políticos e sociais nunca deram os frutos esperados por seus idealizadores por inúmeros motivos, mas creio que o principal deles é o fato da humanidade se preocupar em mudar contingências externas, sem contudo, avaliar o que carrega inconscientemente, sendo no final determinada por estes fatores e forças internas agregadas.