A DISTORÇÃO INTENCIONAL.
A DISTORÇÃO INTENCIONAL.
A glória da individualidade humana
é o olhar criativo
que arranca nuances insuspeitadas da realidade,
cada pessoa é capaz de ter sua própria versão dela.
Há pontos em comum,
no entanto, sendo esses os mais importantes,
porque declaram a rede única de vida
em que tudo e todos comungamos.
Existir tendo plena consciência dessa rede
subverte todo o esquema de nossa civilização atual,
porque disponibiliza energia inesgotável e gratuita para todos.
Por isso há grandes movimentos intencionais
para distorcer a comunhão
e manter todos os seres humanos uns contra os outros,
evitando-se que a realidade única se estabilize na consciência,
já que o resultado seria não haver mais necessidade de bancos,
governos e forças armadas.
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Talvez não seja possível dispor de tanto tempo para pensar, certas decisões se tornaram urgentes. Você não precisa munir-se de todas as certezas, porque essas não existem, você apenas precisa seguir em frente.
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Contenha todos os impulsos hoje, ou se não puder pelo menos observe com atenção o resultado imediato de tomar decisões precipitadas, de modo que no futuro você reconheça a necessidade de conter os impulsos.
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Você não precisa ter em mãos todos os argumentos convincentes, você pode avançar guiando-se pela intuição, que aponta uma luz sem necessariamente reconhecê-la com a clareza necessária para explicá-la. Os argumentos virão depois.
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Rodear-se de um monte de gente não é o mesmo que ter muitos amigos. Melhor buscar a qualidade e não a quantidade, porque bons amigos não se fazem industrialmente, é necessário garimpar para encontrá-los.
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O egoísmo é um vírus altamente contagioso. Quando alguém toma uma atitude excessivamente egoísta isso parece dar início a uma onda pela qual todas as pessoas competem para ver quem toma a atitude mais egoísta.
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Você não precisa anular todos os obstáculos de uma tacada só nem tampouco pretender eliminar todas as adversidades com uma só decisão. Faça amizade com o tempo e aprimore seu caminho a cada momento da existência.
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Nem sempre há um tesouro por trás de toda aventura. Há aventuras que só servem para você se desviar do caminho que conduziria ao melhor objetivo de forma segura e relativamente tranquila. Veja bem no que está se metendo!
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Deixe a recompensa nas mãos do mistério da vida. Enquanto isso, faça o que você deve sem pensar no fruto, aprimorando-se a cada momento para que o próprio ato de fazer seja a melhor recompensa de todas.
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De vez em quando as idéias embaralham e o que outrora parecia certo e compreensível se torna incerto e confuso. Não se importe demais com isso, o estado mental alterado passará e não deixará rastros.
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As alterações que perturbam o ritmo cotidiano não precisam ser combatidas, pode ser que por trás dessas haja algo que interesse a você. Por isso, mantenha um tanto de flexibilidade e aceite o que vier por aí.
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Aproximar-se não significa chegar lá, mas talvez seja suficiente para aliviar a ansiedade. Melhor um pouco de entusiasmo apesar de o caminho não ter acabado do que o desânimo de ver que ainda falta muito.
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Nem muito para lá nem tanto para cá. Você não precisa nem arriscar-se excessivamente nem tampouco andar o tempo inteiro pelo caminho mais seguro possível. Pegue uma dose de cada e se reinvente o tempo inteiro.
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Fonte: Quiroga
É muito fácil dividir para governar seres que já se encontram cindidos dentro de suas próprias naturezas. Isso é amplamente aplicado neste mundo. As mídias, que fazem as interconexões entre o coletivo, sua memória e suas projeções, se esmera em reforçar o medo e a violência, usando como válvula de escape a sexualidade sem amor ou a banalidade, porque isso cria um rebanho fácil de se controlar, dividir e governar.
Mesmo pessoas mais cultas e articuladas, vamos dizer, mesmo o gado especial e de raça, é bem cooptado e recompensado dentro do esquema, perpetuando-o diligentemente, mas ainda assim é gado, diante das possibilidades que teria, caso não tivesse tanto medo de perder o status privilegiado.
Os melhores caçadores de escravos eram, frequentemene, ex-escravos e ninguém explora e despreza tanto o pobre, quanto o novo rico, que nasceu pobre.
Quero dizer que coisas foram bem amarradas dentro de nós mesmos e que é preciso coragem e decisão para se libertar delas. Cada elo opressivo que cai, já é um vislumbre da conexão real entre todos os seres e a abundância.
De modo que espero o momento da travessia, mas não se trata de algo externo, mas interno primeiramente. Não deixa de ser árduo, longo e profícuo o caminho por causa disso.
beijamim said this on junho 28, 2010 segunda-feira às 18:21 |