ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO


Estratégias de


manipulação

As estratégias e as técnicas dos “Amos do Mundo”
para a manipulação da opinião pública e da sociedade…

1 A estratégia da distração


imagen: creacion de Laurent Courau

O elemento primordial do controle social, é a estratégia da distração consistente em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação continua de distrações e de informações insignificantes.

A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao publico de interessar-se por conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiología e da cybernética.

“Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja com os outros animais.” (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranquilas“)

2 Criar problemas,

depois oferecer soluções

Este método é também denominado “problema-reação-solução”. Se cria primeiro um problema, uma “situação” prevista para suscitar uma certa reação do público, afim que este seja quem solicite a demanda  medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, afim de que o público seja o ‘suposto’ mandante de leis de segurança ou policiais em detrimento da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer que aceitem  como um mal necessário o retrocesso de direitos sociais y o desmantelamento dos serviços públicos.

3 A estratégia da degradação
Para se fazer aceitar uma medida inaceitável,  é suficiente aplicar progressivamente, no “degradado”, sobre uma duração de 10 anos. É dessa maneira que condições sócio-econômicas radicalmente novas foram impostas durante os anos 1980 a 1990. Desemprego massivo, precariedade, flexibilidade, relocalização, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se houvessem sido aplicadas bruscamente.

4 A estratégia do diferido

Uma outra maneira de fazer aceitar uma decisão impopular é de apresentá-la como “dolorosa mas necessária”, obtendo o acordo do público num determinado momento para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro que um sacrifício imediato. Primeiro por que o esforço não é desenvolvido imediatamente. Em seguida por que o público, as pessoas, têm sempre tendência a esperar ingenuamente que “tudo será melhor amanhã” e que o sacrifício demandado podreá ser evitado. Por fim, isto deixa mais tempo ao público para acostumar-se à idéia de mudança  e de aceitar com resignacição quando chegue o momento.

Exemplo recente:a passagem para ol Euro e a perda de soberania monetária e econômica foram aceitas pelos países Europeus em 1994-1995 para uma aplicação em 2001. Outro exemplo: os acordos multilaterais da ALCA (ou FTAA) que os Estados Unidos impuseram em 2001 aos países de todo o continente americano (Centro e Sul-américa) apesar de suas reticências, concedendo uma aplicação  e vigência diferida para 2005.

5 Dirigir-se ao público como se fossem crianças .
A maioria dos spots de publicidade dirigida ao grande público utiliza um discurso, argumentos, personagens, e um tom particularmente infantil, muitas vezes próximo ao débil, como se o espectador fosse uma criança pequena ou  um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador uu ouvinte, mais se tende a adotar um tom infantilizante.

Porque?

Se diriger-se a uma pessoa como se tivesse a idade de 12 anos então, em razão da sugestibilidade, ela terá, com certa probabilidade, uma resposta ou reação também desprovida de sentido crítico igual que uma criança de 12 anos.” (cf. “Armas silenciosas para guerras tranquilas“)

6 Utilizar o aspecto emocional mais que à reflexão
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para fazer um curto circuito na análise racional, e por  fim ao sentido crítico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a puerta de acesso ao inconsciente para implantar ou insertar, inserir idéas, desejos, medos ou temores, impulsos, ou induzir comportamentos…

7 Manter o público na ignorância e na idiotice
Fazer de forma com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua esclavidão.

“A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre ou mediocre possível, de forma que a brecha, o abismo da ignorância que isola as classes inferiores das classes sociais superiores seja e permaneçam incomprensível para as classes sociais inferiores.”
(cf. “Armas silenciosas para guerras tranquilas“)

8 Promover que o público seja  complacente com a mediocridade
Promover que público ache “cool” (bom, bonito, normal, chique) o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9 Substituir o sentimento de revolta pelo de culpabilidade.

Fazer o indivíduo acreditar que é só ele o responsável por sua desgraça, a causa da insuficiência de sua inteligência, suas capacidades, ou seus esforços. Assim, em vez de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíuo se auto-desvaloriza e se culpa, o que gera um estado depressivo do qual um de seus efectos é a inibição da ação. E sem ação, não há revolução!…

10 Conhecer aos indivíduos melhor do  que eles mesmos se conhecem
No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência tem gerado uma brecha, um abismo crescente entre os conhecimentos do público e aquelas possuídos e utilizados pelas elites governantes. Graças  biologìa, a neurobiologia, e a psicologia aplicada, o “sistema” vem adquirido a um conhecimento avançado do ser humano,  físicamente e psicológicamente. O sistema tem alcançado conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo se conhece. Isto significa que na maioria dos casos, o sistema possui um maior controle e um maior poder sobre os indivíduos que os próprios indivíduos de si mesmos.

Tradução livre:   »k«

Fonte: aqui

~ por arauto do futuro em dezembro 23, 2008 terça-feira.

6 Respostas to “ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO”

  1. Por tudo isso que eu digo que vivemos no planeta dos asfixiados,e sou tida como lunática por todos.Nossa quanta manipulação.A mudança tem que ocorrer mesmo não há outra saída.

    • Olá Rosameli,
      É verdade, a mudança é inevitável, e nossa adaptação as mudanças também.
      Não se preocupe por parecer lunática, saiba que em breve serão as pessoas apontadas como lunáticas que serão as mais procuradas pois estarão preparadas para poderam ajudar no processo de mudança que se avizinha.
      Grata por sua participação!

  2. Prezado arautodofuturo, gostaria e entrar em contato contigo diretamente mas não encontrei nenhum e-mail de contato. Por favor gostaria de conversar contigo sobre Zeitgeist, este seu post e algumas formas de ação para promover o Despertar.

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